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terça-feira, 23 de abril de 2013

ESTILO DE VIDA E CONDUTA CRISTÃ







1. Vida de santificação

O cristão é chamado a consagrar a Deus todos os aspectos de sua vida. Como está escrito: “Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo. Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo Aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque Eu sou santo” (1Pe 1:13-16). Ao fazer a vontade do Mestre, “precisamos chegar ao ponto de reconhecer plenamente o poder e a autoridade da Palavra de Deus, quer ela concorde ou não com nossas opiniões preconcebidas. Temos um perfeito livro-guia. O Senhor nos falou a nós; e, sejam quais forem as conseqüências, devemos receber Sua Palavra e praticá-la na vida diária. De outro modo estaremos escolhendo nossa própria versão do dever e fazendo exatamente o oposto daquilo que nosso Pai celestial nos mandou fazer” (Ellen G. White, Manuscrito 148, 1902; ver Medicina e Salvação, p. 255, 256).


2. Crescimento espiritual
A santificação implica um contínuo processo de crescimento espiritual pela graça de Deus em Jesus, através da comunhão pessoal com Ele pelo estudo da Bíblia, pela prática da oração e pelo testemunho pessoal. O alvo é chegar “ao pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado ao outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo nAquele que é a cabeça, Cristo” (Ef 4:13-15). “Muitos têm a ideia de que devem fazer sozinhos parte do trabalho. Confiaram em Cristo para o perdão dos pecados, mas agora procuram por seus próprios esforços viver retamente. Mas qualquer esforço como este terá de fracassar. Diz Jesus: ‘Sem Mim nada podereis fazer’ (Jo 15:5). Nosso crescimento na graça, nossa felicidade, nossa utilidade – tudo depende de nossa união com Cristo. É pela comunhão com Ele, todo dia, toda hora – permanecendo nEle – que devemos crescer na graça” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 69).

3. Pureza moral


Todo filho e filha de Deus devem conservar puro o coração e a mente (Sl 24:3, 4; 51:10), seguindo o modelo de Cristo: “E a si mesmo se purifica todo o que nEle tem esta esperança, assim como Ele é puro.” (1Jo 3:3). O cristão deve evitar e rejeitar tudo que possa poluir sua mente e sua vida, levando-o a pecar. Duas exortações de Paulo servem para nortear suas escolhas: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1Co 10:31); “Finalmente, irmãos, tudo que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é puro, tudo que é amável, tudo que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isto que ocupe o vosso pensamento” (Fp 4:8).

4. Recreação e mídia


Seguindo o princípio da pureza moral, o cristão deve evitar livros e revistas, programas de rádio, televisão, internet ou qualquer outro tipo de mídia, jogos ou equipamentos modernos cujo conteúdo possa poluir sua mente e coração. Deve-se evitar tudo que induza ao mal e promova violência, desonestidade, desrespeito, adultério, pornografia, vícios de toda sorte, descrença, uso de palavrões e linguagem obscena, entre outras coisas. O cristão não pode conformar-se aos valores comuns de um mundo profundamente corrompido pelo pecado, mas deve ser transformado pelo Espírito, renovando sua mente a fim de experimentar “a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12:2; ver também 1Jo 2:15-17). Certos lugares públicos de diversão tais como estádios esportivos, teatros e cinemas, em sua programação habitual, são inapropriados para o cristão adventista. Vários fatores contribuem para essa avaliação negativa por parte da Igreja, dentre eles:
A falta de controle sobre o conteúdo que é apresentado ou o evento que está ocorrendo;
A psicologia de massa que muitas vezes leva alguém a seguir em uma direção que de outro modo não o faria;
O fato de todo o ambiente ser planejado para potencializar o impacto sobre o indivíduo e sua mente, facilitando a aceitação, geralmente imperceptível, de idéias e valores contrários à fé cristã;
O tempo e os recursos financeiros gastos nessas diversões que poderiam ser utilizados para outros fins mais condizentes com a fé e os propósitos de vida de um cristão;
O testemunho negativo que a freqüência a esses lugares pode deixar na mente de membros e não membros da igreja. O conselho de Ellen White aos jovens acerca do teatro, no seu tempo, parece ainda mais pertinente hoje para todos os lugares de diversão: “Entre os mais perigosos lugares de diversões, acha-se o teatro. Em vez de ser uma escola de moralidade e virtude, como muitas vezes se pretende, é um verdadeiro foco de imoralidade. Hábitos viciosos e propensões pecaminosas são fortalecidos e confirmados por esses entretenimentos. Canções baixas, gestos, expressões e atitudes licenciosos depravam a imaginação e rebaixam a moralidade. Todo jovem que costuma assistir a essas exibições se corromperá em seus princípios. [...] O amor a essas cenas aumenta a cada condescendência, assim como o desejo das bebidas alcoólicas se fortalece com seu uso. O único caminho seguro é abster-nos de ir ao teatro, ao circo e a qualquer outro lugar de diversão duvidosa” (Ellen G. White, Mensagens aos Jovens, p. 380).
A dança e os ambientes sociais como boates e outras casas noturnas são contrários ao princípio da pureza cristã, uma vez que excitam as paixões humanas, a luxúria e sedução. A dança é ainda comumente acompanhada do estímulo ao uso de bebidas alcoólicas, de drogas, da prática de violência e comportamento desenfreado. Sua promoção e prática não se harmonizam com os princípios cristãos adventistas, nem mesmo em um contexto particular, residencial, ou em atividades espirituais e sociais realizadas pela igreja.
A recreação através da música, seja ela religiosa ou não, também deve passar pelos critérios bíblicos da glorificação a Deus e qualidade do material em questão. Uma discussão detalhada desse assunto tão importante aparece nos documentos: “Filosofia Adventista do Sétimo Dia com Relação à Música”; e “Orientações com Relação à Música para a Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Sul”, que você acessa clicando aqui.

5. Vestuário.


O vestuário cristão é claramente orientado nas Escrituras pelo princípio da modéstia e da beleza interior que implicam bom gosto com decoro. Os Adventistas do Sétimo Dia creem que os princípios acerca do vestuário que aparecem em 1 Timóteo 2:9 e 10 e 1 Pedro 3:3 e 4, em relação às mulheres cristãs, se aplicam tanto a homens como a mulheres. O cristão deve se vestir com modéstia, decência, bom-senso, evitando a sensualidade provocativa tão comum da moda, e sem ostentação de “ouro, pérolas ou pedras preciosas, ou vestuário dispendioso” (1Tm 2:9).
Esse princípio deve aplicar-se não apenas a roupas, mas a todas as questões que envolvem a aparência pessoal e seus enfeites. Tudo deve evidenciar a riqueza do “homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus” (1Pe 3:4). “O caráter de uma pessoa é julgado pelo aspecto de seu vestuário. Um gosto apurado, um espírito cultivado, revelar-se-ão na escolha de ornamentos simples e apropriados. [...] É justo amar e desejar a beleza; Deus, porém, deseja que amemos e procuremos primeiro a mais alta beleza – aquela que é imperecível. As mais seletas produções da perícia humana não possuem beleza que se possa comparar com a beleza do caráter, que à Sua vista é de grande preço” (Ellen G. White, Educação, p. 248, 249).

6. Jóias e ornamentos


Os princípios bíblicos da modéstia e da beleza interior, que aparecem em 1 Timóteo 2:9 e 1 Pedro 3:3, deixam bem claro que o cristão deve abster-se do uso de joias e de outros ornamentos, como bijuterias e piercing, e de tatuagens (Lv 19:28). Segundo a exortação bíblica, o cristão deve levar uma vida simples, sem ostentação, evitar despesas desnecessárias e estar livre do espírito de competição tão comum na sociedade. Esses princípios se aplicam às joias ornamentais. As joias funcionais, usadas segundo o contexto sociocultural, também devem seguir os mesmos princípios. Para o cristão, a autoestima e a valorização social estão fundamentadas no fato de o ser humano ter sido criado à imagem de Deus (Gn 1:26, 27); de cada individuo ser dotado de dons e talentos que lhes são únicos (Mt 25:14-29); e, sobretudo, por ele ter sido resgatado do pecado pelo mais alto preço possível no Universo, o precioso sangue de Cristo (1Co 6:20).
A busca de autoestima e valorização social por meio do uso de joias ou ornamentação externa conflita com a profunda experiência cristã que Deus deseja para Seus filhos e filhas (1Tm 2:9, 10; 1Pe 3:3, 4). Apesar de vários personagens bíblicos terem usado joias, o texto bíblico deixa claro que o seu abandono caracteriza um movimento de total reavivamento e reforma espiritual do povo de Deus (Gn 35:2-4; Êx 33:5, 6). É nesse contexto de reforma e reconsagração que os apóstolos Paulo e Pedro apontam a norma a ser seguida pelos discípulos de Cristo. Para os Adventistas do Sétimo Dia, essa norma deve ser ainda mais relevante, visto que nossa missão como o Elias profético nestes últimos tempos significa também simplicidade no vestuário (Mt 11:7-10; Mc 1:6; Lc 7:24-27). “Trajar-se com simplicidade e abster-se de ostentação de joias e ornamentos de toda espécie está em harmonia com nossa fé” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 366).

7. Sexualidade humana


A sexualidade humana é apresentada na Bíblia como parte da imagem de Deus na humanidade (Gn 1:27), e foi planejada por Deus para ser uma bênção ao gênero humano (Gn 1:28). Desde o princípio, Deus estabeleceu também o contexto em que ela deve ser exercida – o casamento entre um homem e uma mulher (Gn 2:18-25; Hb 13:4). A Bíblia deixa claro que a sexualidade deve ser exercida com respeito, fidelidade, amor e consideração pelas necessidades do cônjuge (Pv 5:15-23; Ef 5:22-33).
O fiel adventista deve evitar também o jugo desigual, relacionando-se afetivamente e unindo-se em matrimônio somente com alguém que compartilhe sua fé (2Co 6:14, 15). As Escrituras claramente classificam como pecado as diferentes formas de sexo fora das diretrizes divinas, como:

O sexo pré-marital e a violência sexual (Dt 22:13-21, 23-29);
O adultério ou sexo extraconjugal (Êx 20:14; Lv 18:20; 20:10; Dt 22:22; 1Ts 4:3-7);
A prostituição, feminina ou masculina (Lv 19:29; Dt 23:17);
A relação com pessoas da mesma família ou crianças (Lv 18:6-17; 20:11, 12, 14, 17, 19-21);
A relação entre pessoas do mesmo sexo (Lv 18:22; Lv 20:13; Rm 1:26, 27);
O travestismo (Dt 22:5);
E a relação sexual com animais (Lv 18:23; Lv 20:15, 16).

As Escrituras também condenam:

O assédio sexual (Gn 39:7-9; 2Sm 13:11-13);
O exibicionismo sensual (Ez 16:16, 25; Pv 7:10, 11);
Manter pensamentos e desejos impuros (Mt 5:27-28; Fp 4:8);
A impureza e os vícios secretos, como a pornografia e a masturbação (Ez 16:15-17; 1Co 6:18; Gl 5:19; Ef 4:19; 1Ts 4:7).

O argumento comum de que muitos desses comportamentos sexuais não eram aceitos na antiguidade, quando a Bíblia foi escrita, mas que hoje são socialmente aceitos e, portanto, podem ser até mesmo praticados pelos cristãos, demonstra falta de conhecimento da realidade entre os povos vizinhos do antigo Israel. O próprio texto bíblico é bem claro nessa questão. Levítico 18 diz que essas práticas eram comuns e aceitas no Egito e, mais ainda, na terra de Canaã (Lv 18:3, 24, 25, 27).
Deus condenou essas práticas, apesar de serem aceitas na antiguidade. Os israelitas deveriam viver segundo outro modelo de comportamento sexual, ou seja, o que está explícito nos mandamentos de Deus (Lv 18:4, 5, 26, 30). No entanto, para aqueles que sofrem tentações ou que têm sucumbido em qualquer área do comportamento sexual, a promessa de vitória em Deus é animadora: “Tudo posso nAquele que me fortalece” (Fp 4:13); “não por força nem por poder, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 4:6). “Os que põem em Cristo a confiança não devem ficar escravizados por nenhuma tendência ou hábito hereditário, ou cultivado. Em lugar de ficar subjugados em servidão à natureza inferior, devem reger todo apetite e paixão. Deus não nos deixou lutar contra o mal em nossa própria, limitada força. Sejam quais forem nossas tendências herdadas ou cultivadas para o erro, podemos vencer mediante o poder que Ele está disposto a nos comunicar” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 175, 176).

8. Saúde


O corpo humano é o templo do Espírito Santo e o cristão deve glorificar a Deus em seu corpo (1Co 3:16, 17; 6:19, 20; 10:31). O cuidado do corpo e da saúde faz parte da restauração da imagem de Deus no homem: “Deus deseja que alcancemos a norma de perfeição que o dom de Cristo nos tornou possível. Ele nos convida a fazer nossa escolha do direito, para nos ligarmos com os instrumentos celestes, adotarmos princípios que hão de restaurar em nós a imagem divina. Na Sua palavra escrita e no grande livro da natureza, Ele revelou os princípios da vida. É nossa obra obter conhecimento desses princípios e, pela obediência, cooperar com Ele na restauração da saúde do corpo bem como da alma” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 114, 115).
Em Sua Palavra, Deus deu orientações claras acerca de comida (Gn 1:29; 3:18; 7:2; 9:3, 4; Lv 11:1-47; 17:10-15; Dt 14:3-21) e bebida (Lv 10:9; Nm 6:3; Pv 20:1; 21:17; 23:20, 29-35; Ef 5:18). A dieta vegetariana é o ideal de Deus para o ser humano (Gn 1-3) e também a abstinência de qualquer tipo de bebida alcoólica e de tudo que seja prejudicial à saúde humana, como bebidas cafeinadas e drogas (Êx 20:13; 1Co 3:17; 6:19; 10:31). As boas coisas que Deus criou para o ser humano devem ser usadas com equilíbrio e sabedoria (Pv 25:16, 27). As coisas más devem ser totalmente evitadas.
Alimentação adequada e abstinência de tudo que é prejudicial à saúde são dois dos oito remédios naturais que Deus prescreveu para a manutenção de uma vida saudável e equilibrada e para a cura de muitas doenças e sofrimento: “Ar puro, luz solar, abstinência, repouso, exercício, regime conveniente, uso de água e confiança no poder divino – eis os verdadeiros remédios. Toda pessoa deve possuir conhecimentos dos meios terapêuticos naturais e da maneira de aplicá-los. [...] Aqueles que perseveram na obediência à suas leis ceifarão galardão em saúde de corpo e de alma” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 127).

Conclusão

As recomendações apresentadas neste documento são conselhos e orientações a serem seguidos com oração, como resultado de profundo relacionamento pessoal com Deus, na busca de suas verdades e de sua presença na primeira hora de cada dia. Elas não devem ser usadas como um elemento de crítica ou julgamento de outros, mas como apoio para a vida pessoal. A Palavra de Deus e os conselhos divinos nos mostram como viver um estilo de vida que seja uma resposta de amor à bondade, à graça e ao infinito amor de Deus por nós. O fruto do Espírito deve permear todas as dimensões do nosso viver, proporcionando equilíbrio entre os aspectos interiores do ser e os exteriores do fazer. O resultado disso será nossa própria felicidade e bem-estar, e o desenvolvimento da nossa salvação em todos os aspectos desejados por Deus. E, por fim, estaremos lançando uma das bases fundamentais para o cumprimento de nossa missão profética, esperando em breve ouvir dos lábios do próprio Jesus: “Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor” (Mt 25:21).




terça-feira, 16 de abril de 2013

DICAS PARA ORAR COM PODER


Introdução
O pastor Paul Yonggi Cho perguntou a Billy Graham: "Se você tivesse oportunidade de dar três conselhos para o mundo, quais você daria?" Billy Graham respondeu: "Primeiro: Ore;  Segundo: Ore; e terceiro: Ore".

Leio este verso da Palavra de Deus para, agora, irmos diretamente à resposta para a seguinte e tão importante pergunta: Como orar com poder?
Neste capítulo 12 do livro de Atos, temos o registro de uma oração poderosa, que alcançou grandes resultados.

No v.5 lemos sobre a maneira e o método desta oração: "...a igreja orava intensamente a Deus".

A primeira coisa a ser notada neste versículo é a expressão "a Deus".

A ORAÇÃO QUE TEM PODER É AQUELA QUE É DIRIGIDA A DEUS

Alguns podem dizer: "Mas, toda oração não é feita a Deus, não é dirigida a Deus?"
Não. Tem muita oração sendo feita tanto em público quanto no quarto de escuta, em particular, que não é feita a Deus.
É feita ao nada... a pessoa fecha os olhos para orar e se põe a imaginar um montão de coisas, enquanto ora ou é guiada por outros em oração (isso acontece muito durante o culto da igreja...).

Entra-se no quarto, fecha-se a porta e inicia a oração... mas a pessoa pensa: "Estou sozinha aqui... estou falando comigo mesma".

Para que a oração seja realmente feita a Deus, dirigida a Deus, é preciso, primeiro, que a pessoa tenha uma aproximação consciente de Deus - uma compreensão clara de que quando ela orar, Deus estará se inclinando para ouvir.

Muitas vezes não oramos conscientemente a Deus porque nossa mente fica ocupada com aquilo que precisamos, ocupada com aquilo que queremos pedir.

Freqüentemente não nos ocupamos com Aquele a quem estamos orando, mas com aquilo que queremos. Não há poder nesse tipo de oração.

Mas quando realmente nos colocamos na presença de Deus, tomando consciência de que nos encontramos com Ele, espiritualmente face a face, então há poder.

Então, se quisermos orar com poder, a primeira coisa que devemos fazer é realmente nos colocarmos, conscientemente, na presença de Deus.
Antes de fazermos qualquer pedido, antes de falarmos qualquer coisa ou pronunciarmos qualquer palavra, devemos ter a consciência de que estamos falando com Deus, e devemos crer que Ele está ouvindo.

Isto é possível mediante a ação do Espírito Santo... devemos pedir: "Espírito Santo me leve realmente à presença de Deus... eu sei que devido ao atributo da onipresença, Deus está presente, mas, oh! Espírito Santo, me envolva em Sua presença... eu quero mergulhar, quero me envolver em Ti".

A gente não deveria ter pressa em falar até que o Espírito Santo nos tenha levado à sala do trono.
A pressa tem sido o mal do século... estamos mal acostumados com as facilidades da vida moderna: o self-service, o celular, o forno microondas, o controle remoto... que em tudo queremos rapidez.

Porém, se quisermos orar com poder, essa pequena expressão do versículo deve ficar gravada em nosso coração: "a Deus", dirigir a oração a Deus... primeiro, precisamos nos certificar de ter entrado na sala do trono, nos certificar de ter o pensamento voltado para Deus.

...a segunda coisa a ser notada neste versículo é a expressão "intensamente".

A ORAÇÃO QUE TEM PODER É AQUELA QUE É FEITA INTENSAMENTE

Numa versão da Bíblia aparece a palavra "contínua"... na NTLH, está escrito que  "a igreja continuava a orar com fervor".
Porém a Nova Versão Internacional (NVI) da Bíblia, captou melhor o sentido da oração aqui... esta igreja do primeiro século, orava intensamente - isto é, orava da mesma maneira como o evangelho de Lucas mostra ter Jesus orado no Monte das Oliveiras (Lc 22.44).

No evangelho de Lucas lemos que Jesus, "Estando angustiado, ele orou ainda mais intensamente [a mesma palavra no original, usada lá em At 12.5]; e o seu suor era como gostas de sangue que caíam no chão".

Na Carta aos Hebreus 5.7, lemos sobre como Jesus orava, sobre como Jesus fazia oração. Lemos: "Durante os seus dias de vida na terra, Jesus ofereceu orações e súplicas, em alta voz e com lágrimas...".

Se Jesus entrasse hoje em nosso meio, para fazer oração, eu penso que Ele deixaria muitos crentes incomodados... primeiro, porque a oração dEle seria em alta voz, gritada em certos momentos, e segundo, seria também uma oração com choro, uma oração emocionada, de soluços e gemidos... e a gente prefere oração silenciosa, daquelas calminhas...

Mas a Bíblia nos ensina em Rm 15.30, pelo pedido de Paulo aos crentes, que lutemos com ele em suas orações.
Lemos isto: "Recomendo-lhes, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que se unam a mim em minha luta, orando a Deus em meu favor".

O apóstolo Paulo usou a palavra luta, uma palavra própria dos jogos olímpicos, nos quais, os atletas colocam todo o empenho, toda a força, toda a alma...

Portanto, isto significa o seguinte: a oração com poder é aquela que fazemos intensamente, quando colocamos nela toda a nossa alma.
Um servo de Deus chamado RA Torrey, analisando bem os dias atuais, observou isto: "Muito da nossa oração moderna não tem poder porque não tem coração".

Nós temos, irmãos, corrido para a presença de Deus com uma lista de pedidos na mão, que apresentamos pra Ele e logo nos levantamos e vamos embora... e, se alguém nos perguntar uma hora depois pelo que oramos, freqüentemente não sabemos dizer.
Oramos, na maioria das vezes, somente quando estamos em necessidade, quando estamos em perigo... Como se passou na sala de aula certa vez. A professora perguntou pr'os alunos: "Quem aqui faz oração antes das refeições?" Todos levantaram a mão, menos Joãozinho. "Joãozinho! Você não ora antes das refeições?" "Não, fessora... Lá em casa não precisa! A minha mãe cozinha muito bem!"

Irmãos, se pomos pouco do nosso coração nas orações que fazemos, não podemos esperar que Deus ponha muito do coração dEle nelas.

Há uma modalidade de oração que é calma, serena e tranqüila, mas existe algo como  luta na oração.
Jesus lutou em oração... o Senhor orava tão intensamente, que em suas orações havia clamor e lágrimas... e Paulo pediu aos irmãos de Roma que lutassem com ele em suas orações.

Ah! Quando nos aproximarmos de Deus com uma intensidade de desejo, que nos leve a clamar e a chorar, então experimentaremos o que é orar com poder.

E como podemos chegar a esse ponto?
A explicação de como alcançarmos isto está em Rm 8.26: "Da mesma forma o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza, pois não sabemos como orar, mas o próprio Espírito [aleluia!] intercede por nós com gemidos inexprimíveis".

Novamente aqui, se quisermos orar com poder, devemos esperar que o Espírito Santo nos ensine a orar.

É neste ponto que entra o jejum... em Dn 9.3 lemos que Daniel voltou o rosto "ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, pano de saco e cinza".

Alguns pensam que o jejum saiu de moda; mas quando lemos a Bíblia, vemos que ele era praticado regularmente pela igreja (At 14.23; 13.2-3).

Irmãos, se quisermos orar com poder, devemos orar com jejum.
Naturalmente, isto não significa que toda a vez que for fazer oração, você precise jejuar...

Mas há períodos de emergência, há períodos críticos no trabalho, na família, ou em nossa vida particular, quando é preciso que deixemos de lado a satisfação de apetites naturais, a fim de nos entregarmos inteiramente à oração.

Sabe, existe um poder especial na oração com jejum... há poder na determinação sincera, há poder na busca intensa... há poder em deixar de lado tudo o mais, a fim de voltar nosso rosto para encontrar a Deus!

...e uma terceira coisa a ser notada neste versículo é a expressão "da igreja".

A ORAÇÃO QUE TEM PODER É AQUELA QUE É FEITA PELA IGREJA

Há poder na oração em grupo (diga isto à pessoa do seu lado)... há poder na oração em conjunto.
O príncipe dos pregadores, Carlos Spurgeon, escreveu num artigo: "A oração coletiva dos crentes é a primeira parte de um Pentecostes; a conversão dos pecadores, a outra. Começa somente com "uma reunião de oração", mas termina com um grande batismo de milhares de convertidos". É poderosa a oração em concordância.

Claro que há poder na oração de uma só pessoa... Tiago escreveu que "A oração de um justo é poderosa e eficaz" (Tg 5.16)... mas há um poder muito maior na oração em conjunto.
Quando você precisar da oração de alguém em seu favor, não peça apenas que se orem por você, mas se una com um ou dois e façam oração juntos... tem crente que não ora nem sozinho e nem com os outros (está errado!), aliás, quando vê os outros, vai logo pedindo: "Irmãos, cês oram por mim". Estes até já foram adequadamente apelidados de "Crentes Seis Horas" - cês oram por mim...

Irmãos, lemos em Mt 18.19, esta bênção que Jesus pronunciou: "Também lhes digo que se dois de vocês concordarem na terra em qualquer assunto sobre o qual pedirem, isso lhes será feito por meu Pai que está nos céus".

Observem que Jesus não falou que se dois concordarem ao pedir, mas se concordarem a respeito daquilo que pedirem...

Duas pessoas podem concordar em pedir uma mesma coisa ao Senhor (Ex.: vamos pedir a Deus um auditório, maior que esse, lá no centro da cidade), mas pode não haver um verdadeiro acordo a respeito daquilo que pediram... um poderia pedir algo com muita sinceridade, o outro poderia fazer apenas para agradar o amigo...

Então, se e somente se houver concordância, haverá oração com poder.

Foi o que Jesus falou: "se dois de vocês  estiverem em perfeita harmonia com respeito ao que possam pedir a Deus, isso lhes será concedido por meu Pai".

Irmãos, quando o Espírito Santo coloca o mesmo fardo em dois corações, em tal oração há poder - um poder absolutamente irresistível!

Conclusão
A oração que tem poder é aquela que é dirigida a Deus...
Então, antes de falar com Deus, aprenda a concentrar-se nEle, a envolver-se nEle.

A oração que tem poder é aquela que é feita intensamente...
Então, não aprisione as emoções; lute em oração, seja intenso, libere suor, clamor e lágrimas.

A oração que tem poder é aquela que é feita em concordância...
Então, ore sozinho, mas não apenas sozinho; peça que orem com você e não apenas por você!

quarta-feira, 10 de abril de 2013

VOCÊ TEM FÉ?

A fé bíblica correta transmite vida ao seu possuidor (Rm. 1:17). Ela entra em nossos corações pelo ouvir a palavra de Deus (Rm 10:17). Colocando-a em ação, podemos usufruir de todos os seus benefícios. Afinal, Jesus é o Deus de todas as promessas.
Segundo as Escrituras, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível. - Mateus 17:20


Pela fé os cristãos primitivos imprimiram no mundo de seus dias a marca da vitória pelo nome de Jesus Cristo:
Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.

Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela, depois de morto, ainda fala.

Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara; visto como antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus.
Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.

Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.
Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia.

Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa.
Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus.

Pela fé também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber, e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha prometido.
Por isso também de um, e esse já amortecido, descenderam tantos, em multidão, como as estrelas do céu, e como a areia inumerável que está na praia do mar.
Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra.
Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria.
E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde haviam saído, teriam oportunidade de tornar.
Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade.

Pela fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado; sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito.
Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até dentre os mortos o ressuscitar;
E daí também em figura ele o recobrou.

Pela fé Isaque abençoou Jacó e Esaú, no tocante às coisas futuras.

Pela fé Jacó, próximo da morte, abençoou cada um dos filhos de José, e adorou encostado à ponta do seu bordão.
Pela fé José, próximo da morte, fez menção da saída dos filhos de Israel, e deu ordem acerca de seus ossos.

Pela fé Moisés, já nascido, foi escondido três meses por seus pais, porque viram que era um menino formoso; e não temeram o mandamento do rei.

Pela fé Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó,
Escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus, do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado;
Tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa.

Pela fé deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível.

Pela fé celebrou a páscoa e a aspersão do sangue, para que o destruidor dos primogênitos lhes não tocasse.

Pela fé passaram o Mar Vermelho, como por terra seca; o que intentando os egípcios, se afogaram.

Pela fé caíram os muros de Jericó, sendo rodeados durante sete dias.

Pela fé Raabe, a meretriz, não pereceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias.
E que mais direi? Faltar-me-ia o tempo contando de Gideão, e de Baraque, e de Sansão, e de Jefté, e de Davi, e de Samuel e dos profetas,
Os quais pela fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões,
Apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos.
As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição;
E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões.
Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados
(Dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra.
E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa,
Provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles sem nós não fossem aperfeiçoados. 
Hebreus 11:1-40

Então, coloque sua fé em Jesus Cristo, entregue a Ele todos os seus caminhos e seus problemas, confie nEle e o resto Ele fará. Deixa Jesus trabalhar, depositando nEle toda sua fé, sua confiança e sua esperança. E assim, tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis. Mateus 21:22

segunda-feira, 1 de abril de 2013

UMA VIDA DE RENÚNCIA

"Se a fonte que procuras para saciar-te, não exigi de ti ESFORÇO e RENÚNCIAS. Cuida-te para não prender-te a um suprimento momentâneo e traiçoeiro".


Hoje em dia, a procura pelo caminho mais curto. Por uma vida cercada por mágicas... Tem sido algo comum entre os cristãos.
As pessoas estão em busca de respostas, sem, contudo; querer pagar o preço do sacrifício.
Não me refiro a entregas exuberantes de valores monetários no altar de igrejas.
E sim, a um sacrifício que requer renúncias, proveniente de arrependimentos sinceros, confissão sincera, para se ter uma vida ímpar com Cristo.
Abnegar-se a valores que para esse mundo tem um sentido especial. A ponto de levar as pessoas a cultuá-lo, venerá-lo e fazer qualquer sacrifício para estar em sua companhia.
O amor e apego ao materialismo, tem levado pessoas a se esquecer de outros valores. Valores esses, que tem o poder para conduzir-nos a eternidade.
Estar bem nos dias de hoje; é ter uma coleção de bens materiais para uma satisfação egocêntrica. Isso mesmo! Com a chegada do que almejam, em curto tempo; planejam uma troca, e partem na busca de substitutos...
A insatisfação parece imperar de tal forma, que parecem nunca estar satisfeito com o que possui. Tudo se parece passageiro, a ponto de causar coceiras em alguns.
Que Deus tem o melhor para os seus filhos - disso, ninguém deve duvidar! No entanto, a nossa vida não pode se prender a bens materiais. A nossa prioridade tem que estar relacionada ao reino de Deus.
O apego as coisas... Pode ser a prova da troca que se faz do verdadeiro MANAR que Deus deseja dar aos seus amados.
Pensar nas coisas lá do alto, buscar as coisas lá do alto! Mas, os homens de hoje, estão muito mais interessados nas coisas aqui de baixo.
São muitos os argumentos que se usam para justificar aptidões, interesses, anseios e conquistas. Contudo; resumidas são as provas e esforço que se encontram nas pessoas para dar provas de uma vida cristã de: SANTIDADE, CONSAGRAÇÃO, OBEDIÊNCIA, COMPAIXÃO, AMOR AO PRÓXIMO, CUMPRIMENTO DO IDE... a uma vida de VERDADEIRO DISCÍPULO DO SENHOR.
PENSE NISSO!
Autor: Nivaldo Duarte