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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

QUEM ESCREVEU A BÍBLIA?

É possível saber quem realmente escreveu a Bíblia?

A resposta da Bíblia

Muitas pessoas aprendem que não se pode ter certeza de quem escreveu a Bíblia. Mas a Bíblia muitas vezes diz claramente quem a escreveu. Alguns trechos começam com frases como “as palavras de Neemias”, “a visão de Isaías” e “a palavra de Jeová que veio a haver para Joel”. — Neemias 1:1; Isaías 1:1; Joel 1:1.
A maioria dos escritores da Bíblia reconheceram que escreveram em nome de Jeová, o único Deus verdadeiro, e que tinham sido guiados por ele. Os profetas que escreveram as Escrituras Hebraicas disseram mais de 300 vezes: “Assim disse Jeová.(Amós 1:3; Miqueias 2:3; Naum 1:12) Outros escritores receberam a mensagem de Deus por meio de anjos. — Zacarias 1:7, 9.
A Bíblia foi escrita por uns 40 homens ao longo de 1.600 anos. Alguns escreveram mais de um livro bíblico. Na verdade, a Bíblia é uma pequena biblioteca de 66 livros. Ela é composta de 39 livros das Escrituras Hebraicas, conhecidas por muitos como Velho Testamento, e de 27 livros das Escrituras Gregas Cristãs, muitas vezes chamadas de Novo Testamento.



 

sexta-feira, 5 de julho de 2013

REPRIME A TUA VOZ DO CHORO


 

Certo dia, um de meus filhos desapareceu. Apenas seu carro foi achado. Mas, mesmo em meio a essa grande dor eu pude louvar e glorificar ao meu Deus.
Precisei ser forte para enfrentar sozinha essa situação, uma vez que meu esposo estava doente e eu não queria deprimir meus outros filhos.
Todavia, um dia eu não aguentei mais, chorei tanto que quase desmaiei. Buscando forças em Deus, abri a Bíblia ao acaso e bati os olhos em Jeremias 31:16-17:
"Assim diz o Senhor: Reprime a tua voz do choro, e das lágrimas os teus olhos; porque há galardão para o teu trabalho, diz o Senhor, e eles voltarão da terra do inimigo. E há esperança para o teu futuro, diz o Senhor; pois teus filhos voltarão para os seus termos".
Pela fé apropriei-me deste texto bíblico como sendo uma promessa de Deus, e Deus fez o milagre.
Dias depois, quando levei meu esposo à Brasília para fazer alguns exames, encontrei meu filho convertido e batizado. O Senhor o havia arrancado das mãos do inimigo para testemunhar que Ele é um Deus vivo e que faz milagres.

Ao Senhor seja dada toda a glória.
 

Pois, tantas quantas forem as
promessas de Deus, nele está o sim.

II Coríntios  1.20


 PROMOÇÃO E PRA MOCINHA
Uma garotinha de apenas seis anos de idade ouviu seus pais conversando sobre seu irmãozinho mais novo, de como ele estava doente, que não tinham plano de saúde, e de que iriam ter que vender o apartamento para poderem pagar sua cirurgia, mas, ainda assim não conseguiriam arcar com todas as despesas.
- Só um milagre, desabafou seu pai.
Então, ela pegou seu cofrinho, retirou todas as moedinhas e, sem avisar ninguém, foi até a farmácia da esquina comprar um milagre.
- Não temos milagre para vender, disse-lhe o vendedor, sem entender de fato o que ela queria.
Um cliente escutou a menina e se comoveu:
- Qual é o seu nome, menina?
- Aninha.
- E por que você precisa de um milagre, Aninha?
- É para o meu irmãozinho, que está muito doente. Meu disse que só um milagre pode salvá-lo. Então eu tirei todo o dinheiro do meu cofrinho e vim aqui comprar um milagre para ele.
- E quanto dinheiro você tem aí?
- Noventa e cinco centavos,
respondeu ela.
- Puxa, que coincidência, Aninha, estamos em promoção e  noventa e cinco centavos é exatamente o preço de um milagre para irmãozinhos mais novos. Vamos lá conhecer seu irmão e falar com seus pais?

Aquele homem, na verdade, era um grande cirurgião pediátrico, que providenciou a cirurgia e o tratamento do menino.
Quando tudo terminou, os pais de Aninha, perguntaram ao médico quanto lhes devia (mesmo sabendo que não teriam condições de pagá-lo). Ele piscou para a menina e disse:
- Noventa e cinco centavos, não é mesmo Aninha?
E ela colocou suas moedinhas na mesa do médico.


Porque qualquer que pede recebe; e quem busca acha; e a quem bate abrir-lhe-á.
Lucas 11.10

 LENÇOL SUJO
Um casal, recém casados, mudou-se para um bairro muito tranquilo. Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher olhou através da janela uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:
- Aquela mulher esta pendurando lençóis sujos no varal? Acho que ela está precisando de um sabão novo, ou de alguém, como a minha mãe, que a ensine a lavar direito as suas roupas de cama!
O marido levantou-se, pegou um pano úmido e limpou os vidros da janela. "Milagrosamente", os lençóis ficaram limpos. Eles riram muito e nunca mais ficaram reparando nos outros.

Por que vês o cisco no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho?
Hipócrita! tira primeiro a trave do teu olho;
e então verás bem para tirar
o cisco do olho do teu irmão.
Mateus 7.3,5.




A FÉ NÃO COSTUMA FALHAR

Crentes de uma igreja combinaram voltar à noite para orar pedindo que Deus mandasse chuva, pois havia grande necessidade, de vez que uma prolongada seca assolava a região.

À hora marcada, uma menina apareceu de guarda-chuva à tira-colo, capa de chuva e bota de borracha.

Alguém quis rir, mas foi repreendido pelo silêncio dos demais, envergonhados pela fé sincera daquela criança.


Peça com fé,
em nada duvidando.

Tiago 1.6

PELA FÉ OU PELA FALA?

George Müller (1805-1896) foi, por 60 anos, diretor de um orfanato na cidade inglesa de Bristol.

Ele tinha a convicção de que não deveria sair pedindo dinheiro às pessoas, mas diretamente a Deus.

Resultado: nunca lhe faltaram os recursos para sustentar os 10.000 órfãos que por ali passaram ao longo dos 60 anos da direção de Müller.

Nunca precisou se preocupar nem se desesperar. E ainda nos deixou a lição num trocadilho:
- O início da ansiedade é o fim da fé; e o início da verdadeira fé é o fim da ansiedade.
 

O justo viverá pela fé.
Romanos 1.17

VASOS QUEBRADOS


 

Era uma vez um depósito de vasos quebrados.
Ninguém se importava com eles. Eles mesmos não se importavam por estar quebrados, ao contrário, quanto mais quebrados ficavam, mais eram respeitados pelos outros.
Um dia, por engano, um vaso inteiro foi parar no meio dos vasos quebrados, mas, por ser diferente dos demais, de imediato ele foi rejeitado e hostilizado.
Justo ele, que tinha uma necessidade miserável de ser aceito.
Tentou se aproximar dos vasos menos danificados, aqueles que tinham apenas a boca rachada, mas, não deu certo. Depois, procurou se aproximar dos vasos que tinham apenas um pequeno furo na barriga, mas, também foi repelido. Tentou uma terceira vez, com os vasos que estavam trincados na base, mas, não adiantou.
Resolveu, então, arranjar umas brigas, esperando conseguir um ferimento, um risco, uma trinca ou, quem sabe, com um pouco de sorte, até um quebrado bacana, mas, naquele lugar, ninguém tinha força bastante para quebrar os outros. Se algum vaso quisesse se quebrar, tinha que fazer isso sozinho.
E foi isso mesmo que ele fez. E conseguiu o que queria, ser aceito no clube dos vasos quebrados.
Ficou feliz, realizado, mas, não por muito tempo, pois, logo começou a se incomodar com uma outra necessidade, a de ser respeitado pelos demais vasos quebrados.
Para isso, teve que ir-se quebrando. E se quebrou em tantos pedaços que voltou ao pó.
E deixou de ser vaso!

O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

-INTRODUÇÃO:  
O Batismo no Espírito é uma promessa confortadora para nós cristãos que vivemos num mundo tão conturbado. Todos nós devemos buscar esse batismo “de fogo” através da manifestação, pois somente cheios da plenitude do Espírito Santo é que podemos vencer as provações e tentações que nos rodeiam.
Da mesma forma que o batismo com água é um sinal visível de arrependimento e salvação da pessoa, o batismo no Espírito é também um sinal de que aquele que já se arrependeu e foi salvo, permanece em Cristo santificando sua vida e recebe poder para testemunhar. O batismo com o Espírito de Deus é visível através dos frutos que o cristão produz. Isso é ser cheio do Espírito Santo. 
                         
    COMO RECEBER O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

Vamos ponderar alguns fatores importantes sobre o Batismo no Espírito:

I - Buscar o Espírito Santo: “quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem” Lucas 11.13  
Receber o poder do Espírito Santo é algo que deve ser almejado e buscado por todos os cristãos, sendo indispensável ao testemunho da fé, ter o coração aquecido por Deus para a missão.
Todo aquele que confessa a Jesus Cristo como Senhor de sua vida tem o Espírito Santo (I João 4.2,3). O homem ou a mulher, ao crer na justificação de seus pecados através do sangue de Jesus Cristo, tem uma experiência pessoal com o Trino Deus, recebendo então o Espírito Santo em sua vida. Na caminhada de fé, ao se santificar, a pessoa pode receber uma nova experiência, sendo cheio/a do Espírito como uma força capacitadora para testemunhar (Atos 1.8).
Você tem buscado o Espírito Santo?
Busque o Espírito Santo em consagração!
II – O Espírito Santo usa quem quer como quiser: “a manifestação do Espírito Santo é concedida a cada um visando a um fim proveitoso” I Coríntios 12.7
Sabemos que a principal missão do espírito é glorificar a Jesus como Senhor em nossas vidas, sendo a sua principal obra no ser humano a de “convencer do pecado, do juízo e da justiça”. (João 16.8). Depois da conversão, o próximo passo é a santificação e o Batismo no Espírito Santo é fruto da santidade bíblica.
Não podemos determinar o que o Espírito Santo deve fazer e muito menos o que não pode fazer, pois Ele é soberano, faz o que quer, quando quer e com quem quiser. É impossível citar “fórmulas” de ser batizado no Espírito, e nem se pode determinar como ou quando o Espírito de Deus age em nossas vidas, em quem ou que tipo de pessoa Ele pode usar. Podemos identificar então uma manifestação do Espírito quando ela produz frutos proveitosos.
Você gostaria de ser usado pelo Espírito Santo?
Coloque-se a disposição para ser usado por Deus!
III – O resultado de ser cheio do Espírito Santo: “assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis” Mateus 7.20
O cristão cheio do Espírito de Deus, sente e faz o que sente, crê e cumpre o que crê. Como disse João Wesley: “Que ninguém presuma descansar num suposto testemunho do Espírito que é separado de seus frutos”. O mais excelente dom é o amor, sendo a maior prova de se ter os dons do Espírito Santo.
O Espírito Santo de Deus é para nós como um elo de ligação que nos renova em nossa aliança com o Senhor e com as pessoas, sarando nossos relacionamentos nos âmbitos emocional, espiritual e social, ou seja, é uma experiência completa.
Ao sermos cheios desse Santo Espírito, somos levados a amar mais a Deus, aprendemos a amar as pessoas e a ver as pessoas de forma diferente, tendo uma visão completamente cristã acerca do mundo em que nós vivemos, principalmente com ações diferentes. Os frutos são a maior prova de que alguém está cheio do Espírito Santo (Gálatas 5.22,23).
Você tem frutos do Espírito Santo?
Produza frutos espirituais para Deus!
IV – Não existe uma fórmula única para receber poder: “não apagueis o Espírito” I Tessalonicenses 5.19
Mais importante do que os fatores externos tão enfatizados em relação ao batismo com, ou no, ou do Espírito é a realidade interior, ou seja, o que importa é o que acontece, o que muda na vida da pessoa que é cheia do Espírito Santo.
Deus pode te revestir de poder de uma forma diferente que as outras pessoas, pois segundo a Palavra de Deus, até mesmo “obras maiores” (João 14.24) podemos fazer com a fé, por intermédio do Espírito Santo. Embora Jesus tenha dito que “estes sinais seguirão os que creem” (Marcos 16.17), infelizmente é comum se ver o contrário: os que creem seguir os sinais, copiando o que os outros fazem. Isso não é crer para ver e sim ver para crer. Também não é fé, é misticismo.
Como você tem buscado o Espírito?
Deixe Deus te usar como Ele quiser!
V – Cuidado com enganos: “penhor do Espírito que é para a vida e paz” Romanos 8.6
Muito emocionalismo se tem visto ao falar de batismo no Espírito Santo, porém vemos que uma experiência com Deus pode conduzir a uma emoção, mas uma emoção nem sempre conduz a uma experiência com Deus. É preciso ter muito cuidado com isso.
Infelizmente, com relação a algumas pessoas que enfatizam o batismo espiritual, o que tem marcado sua experiência não são os frutos e sim um anseio por “adivinhar” o futuro. Necessitamos ser cautelosos para não confundir o ego, os pensamentos, emoções e vontades com a ação do Espírito Santo.
Outra triste marca deixada por enganos são os modismos que têm estabelecido padrões extra bíblicos para as igrejas, dando rótulos como: avivados, renovados, pentecostais, tradicionais, frios, quentes, etc., com cultos shows que embora revestidos de alegria não conduzem ao arrependimento de pecados. Isso tem causado divisão no corpo de Cristo e confundido o mundo acerca do cristianismo, atrapalhando o testemunho da Igreja.
Sua vida espiritual é momentânea e baseada em emoções?
Deus é eterno e tudo que vem de Deus não é passageiro!
 
-CONCLUSÃO: 
Ser batizado no Espírito Santo é um privilégio concedido a todo cristão que crê nessa promessa tão maravilhosa. Quando aceitamos a salvação através de Jesus e somos batizados com água, somos então lavados de nossos pecados. Mas com a permanência e no caminhar da vida cristã, quando desejamos ardentemente nos santificar completamente, aí somos batizados “com fogo” (Atos 1.5; Hebreus 10.13).
 Busque o Batismo no Espírito, mas deixe Deus fazer como Ele quiser em sua vida. Ele pode te dar um dom novo e diferente das outras pessoas para completar as necessidades de sua Igreja. Não fique copiando o que os outros fazem e tome muito cuidado com coisas que confundem ao invés de edificar. O mais importante é você dar frutos espirituais.
 

terça-feira, 23 de abril de 2013

ESTILO DE VIDA E CONDUTA CRISTÃ







1. Vida de santificação

O cristão é chamado a consagrar a Deus todos os aspectos de sua vida. Como está escrito: “Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo. Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo Aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque Eu sou santo” (1Pe 1:13-16). Ao fazer a vontade do Mestre, “precisamos chegar ao ponto de reconhecer plenamente o poder e a autoridade da Palavra de Deus, quer ela concorde ou não com nossas opiniões preconcebidas. Temos um perfeito livro-guia. O Senhor nos falou a nós; e, sejam quais forem as conseqüências, devemos receber Sua Palavra e praticá-la na vida diária. De outro modo estaremos escolhendo nossa própria versão do dever e fazendo exatamente o oposto daquilo que nosso Pai celestial nos mandou fazer” (Ellen G. White, Manuscrito 148, 1902; ver Medicina e Salvação, p. 255, 256).


2. Crescimento espiritual
A santificação implica um contínuo processo de crescimento espiritual pela graça de Deus em Jesus, através da comunhão pessoal com Ele pelo estudo da Bíblia, pela prática da oração e pelo testemunho pessoal. O alvo é chegar “ao pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado ao outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo nAquele que é a cabeça, Cristo” (Ef 4:13-15). “Muitos têm a ideia de que devem fazer sozinhos parte do trabalho. Confiaram em Cristo para o perdão dos pecados, mas agora procuram por seus próprios esforços viver retamente. Mas qualquer esforço como este terá de fracassar. Diz Jesus: ‘Sem Mim nada podereis fazer’ (Jo 15:5). Nosso crescimento na graça, nossa felicidade, nossa utilidade – tudo depende de nossa união com Cristo. É pela comunhão com Ele, todo dia, toda hora – permanecendo nEle – que devemos crescer na graça” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 69).

3. Pureza moral


Todo filho e filha de Deus devem conservar puro o coração e a mente (Sl 24:3, 4; 51:10), seguindo o modelo de Cristo: “E a si mesmo se purifica todo o que nEle tem esta esperança, assim como Ele é puro.” (1Jo 3:3). O cristão deve evitar e rejeitar tudo que possa poluir sua mente e sua vida, levando-o a pecar. Duas exortações de Paulo servem para nortear suas escolhas: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1Co 10:31); “Finalmente, irmãos, tudo que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é puro, tudo que é amável, tudo que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isto que ocupe o vosso pensamento” (Fp 4:8).

4. Recreação e mídia


Seguindo o princípio da pureza moral, o cristão deve evitar livros e revistas, programas de rádio, televisão, internet ou qualquer outro tipo de mídia, jogos ou equipamentos modernos cujo conteúdo possa poluir sua mente e coração. Deve-se evitar tudo que induza ao mal e promova violência, desonestidade, desrespeito, adultério, pornografia, vícios de toda sorte, descrença, uso de palavrões e linguagem obscena, entre outras coisas. O cristão não pode conformar-se aos valores comuns de um mundo profundamente corrompido pelo pecado, mas deve ser transformado pelo Espírito, renovando sua mente a fim de experimentar “a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12:2; ver também 1Jo 2:15-17). Certos lugares públicos de diversão tais como estádios esportivos, teatros e cinemas, em sua programação habitual, são inapropriados para o cristão adventista. Vários fatores contribuem para essa avaliação negativa por parte da Igreja, dentre eles:
A falta de controle sobre o conteúdo que é apresentado ou o evento que está ocorrendo;
A psicologia de massa que muitas vezes leva alguém a seguir em uma direção que de outro modo não o faria;
O fato de todo o ambiente ser planejado para potencializar o impacto sobre o indivíduo e sua mente, facilitando a aceitação, geralmente imperceptível, de idéias e valores contrários à fé cristã;
O tempo e os recursos financeiros gastos nessas diversões que poderiam ser utilizados para outros fins mais condizentes com a fé e os propósitos de vida de um cristão;
O testemunho negativo que a freqüência a esses lugares pode deixar na mente de membros e não membros da igreja. O conselho de Ellen White aos jovens acerca do teatro, no seu tempo, parece ainda mais pertinente hoje para todos os lugares de diversão: “Entre os mais perigosos lugares de diversões, acha-se o teatro. Em vez de ser uma escola de moralidade e virtude, como muitas vezes se pretende, é um verdadeiro foco de imoralidade. Hábitos viciosos e propensões pecaminosas são fortalecidos e confirmados por esses entretenimentos. Canções baixas, gestos, expressões e atitudes licenciosos depravam a imaginação e rebaixam a moralidade. Todo jovem que costuma assistir a essas exibições se corromperá em seus princípios. [...] O amor a essas cenas aumenta a cada condescendência, assim como o desejo das bebidas alcoólicas se fortalece com seu uso. O único caminho seguro é abster-nos de ir ao teatro, ao circo e a qualquer outro lugar de diversão duvidosa” (Ellen G. White, Mensagens aos Jovens, p. 380).
A dança e os ambientes sociais como boates e outras casas noturnas são contrários ao princípio da pureza cristã, uma vez que excitam as paixões humanas, a luxúria e sedução. A dança é ainda comumente acompanhada do estímulo ao uso de bebidas alcoólicas, de drogas, da prática de violência e comportamento desenfreado. Sua promoção e prática não se harmonizam com os princípios cristãos adventistas, nem mesmo em um contexto particular, residencial, ou em atividades espirituais e sociais realizadas pela igreja.
A recreação através da música, seja ela religiosa ou não, também deve passar pelos critérios bíblicos da glorificação a Deus e qualidade do material em questão. Uma discussão detalhada desse assunto tão importante aparece nos documentos: “Filosofia Adventista do Sétimo Dia com Relação à Música”; e “Orientações com Relação à Música para a Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Sul”, que você acessa clicando aqui.

5. Vestuário.


O vestuário cristão é claramente orientado nas Escrituras pelo princípio da modéstia e da beleza interior que implicam bom gosto com decoro. Os Adventistas do Sétimo Dia creem que os princípios acerca do vestuário que aparecem em 1 Timóteo 2:9 e 10 e 1 Pedro 3:3 e 4, em relação às mulheres cristãs, se aplicam tanto a homens como a mulheres. O cristão deve se vestir com modéstia, decência, bom-senso, evitando a sensualidade provocativa tão comum da moda, e sem ostentação de “ouro, pérolas ou pedras preciosas, ou vestuário dispendioso” (1Tm 2:9).
Esse princípio deve aplicar-se não apenas a roupas, mas a todas as questões que envolvem a aparência pessoal e seus enfeites. Tudo deve evidenciar a riqueza do “homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus” (1Pe 3:4). “O caráter de uma pessoa é julgado pelo aspecto de seu vestuário. Um gosto apurado, um espírito cultivado, revelar-se-ão na escolha de ornamentos simples e apropriados. [...] É justo amar e desejar a beleza; Deus, porém, deseja que amemos e procuremos primeiro a mais alta beleza – aquela que é imperecível. As mais seletas produções da perícia humana não possuem beleza que se possa comparar com a beleza do caráter, que à Sua vista é de grande preço” (Ellen G. White, Educação, p. 248, 249).

6. Jóias e ornamentos


Os princípios bíblicos da modéstia e da beleza interior, que aparecem em 1 Timóteo 2:9 e 1 Pedro 3:3, deixam bem claro que o cristão deve abster-se do uso de joias e de outros ornamentos, como bijuterias e piercing, e de tatuagens (Lv 19:28). Segundo a exortação bíblica, o cristão deve levar uma vida simples, sem ostentação, evitar despesas desnecessárias e estar livre do espírito de competição tão comum na sociedade. Esses princípios se aplicam às joias ornamentais. As joias funcionais, usadas segundo o contexto sociocultural, também devem seguir os mesmos princípios. Para o cristão, a autoestima e a valorização social estão fundamentadas no fato de o ser humano ter sido criado à imagem de Deus (Gn 1:26, 27); de cada individuo ser dotado de dons e talentos que lhes são únicos (Mt 25:14-29); e, sobretudo, por ele ter sido resgatado do pecado pelo mais alto preço possível no Universo, o precioso sangue de Cristo (1Co 6:20).
A busca de autoestima e valorização social por meio do uso de joias ou ornamentação externa conflita com a profunda experiência cristã que Deus deseja para Seus filhos e filhas (1Tm 2:9, 10; 1Pe 3:3, 4). Apesar de vários personagens bíblicos terem usado joias, o texto bíblico deixa claro que o seu abandono caracteriza um movimento de total reavivamento e reforma espiritual do povo de Deus (Gn 35:2-4; Êx 33:5, 6). É nesse contexto de reforma e reconsagração que os apóstolos Paulo e Pedro apontam a norma a ser seguida pelos discípulos de Cristo. Para os Adventistas do Sétimo Dia, essa norma deve ser ainda mais relevante, visto que nossa missão como o Elias profético nestes últimos tempos significa também simplicidade no vestuário (Mt 11:7-10; Mc 1:6; Lc 7:24-27). “Trajar-se com simplicidade e abster-se de ostentação de joias e ornamentos de toda espécie está em harmonia com nossa fé” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 366).

7. Sexualidade humana


A sexualidade humana é apresentada na Bíblia como parte da imagem de Deus na humanidade (Gn 1:27), e foi planejada por Deus para ser uma bênção ao gênero humano (Gn 1:28). Desde o princípio, Deus estabeleceu também o contexto em que ela deve ser exercida – o casamento entre um homem e uma mulher (Gn 2:18-25; Hb 13:4). A Bíblia deixa claro que a sexualidade deve ser exercida com respeito, fidelidade, amor e consideração pelas necessidades do cônjuge (Pv 5:15-23; Ef 5:22-33).
O fiel adventista deve evitar também o jugo desigual, relacionando-se afetivamente e unindo-se em matrimônio somente com alguém que compartilhe sua fé (2Co 6:14, 15). As Escrituras claramente classificam como pecado as diferentes formas de sexo fora das diretrizes divinas, como:

O sexo pré-marital e a violência sexual (Dt 22:13-21, 23-29);
O adultério ou sexo extraconjugal (Êx 20:14; Lv 18:20; 20:10; Dt 22:22; 1Ts 4:3-7);
A prostituição, feminina ou masculina (Lv 19:29; Dt 23:17);
A relação com pessoas da mesma família ou crianças (Lv 18:6-17; 20:11, 12, 14, 17, 19-21);
A relação entre pessoas do mesmo sexo (Lv 18:22; Lv 20:13; Rm 1:26, 27);
O travestismo (Dt 22:5);
E a relação sexual com animais (Lv 18:23; Lv 20:15, 16).

As Escrituras também condenam:

O assédio sexual (Gn 39:7-9; 2Sm 13:11-13);
O exibicionismo sensual (Ez 16:16, 25; Pv 7:10, 11);
Manter pensamentos e desejos impuros (Mt 5:27-28; Fp 4:8);
A impureza e os vícios secretos, como a pornografia e a masturbação (Ez 16:15-17; 1Co 6:18; Gl 5:19; Ef 4:19; 1Ts 4:7).

O argumento comum de que muitos desses comportamentos sexuais não eram aceitos na antiguidade, quando a Bíblia foi escrita, mas que hoje são socialmente aceitos e, portanto, podem ser até mesmo praticados pelos cristãos, demonstra falta de conhecimento da realidade entre os povos vizinhos do antigo Israel. O próprio texto bíblico é bem claro nessa questão. Levítico 18 diz que essas práticas eram comuns e aceitas no Egito e, mais ainda, na terra de Canaã (Lv 18:3, 24, 25, 27).
Deus condenou essas práticas, apesar de serem aceitas na antiguidade. Os israelitas deveriam viver segundo outro modelo de comportamento sexual, ou seja, o que está explícito nos mandamentos de Deus (Lv 18:4, 5, 26, 30). No entanto, para aqueles que sofrem tentações ou que têm sucumbido em qualquer área do comportamento sexual, a promessa de vitória em Deus é animadora: “Tudo posso nAquele que me fortalece” (Fp 4:13); “não por força nem por poder, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 4:6). “Os que põem em Cristo a confiança não devem ficar escravizados por nenhuma tendência ou hábito hereditário, ou cultivado. Em lugar de ficar subjugados em servidão à natureza inferior, devem reger todo apetite e paixão. Deus não nos deixou lutar contra o mal em nossa própria, limitada força. Sejam quais forem nossas tendências herdadas ou cultivadas para o erro, podemos vencer mediante o poder que Ele está disposto a nos comunicar” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 175, 176).

8. Saúde


O corpo humano é o templo do Espírito Santo e o cristão deve glorificar a Deus em seu corpo (1Co 3:16, 17; 6:19, 20; 10:31). O cuidado do corpo e da saúde faz parte da restauração da imagem de Deus no homem: “Deus deseja que alcancemos a norma de perfeição que o dom de Cristo nos tornou possível. Ele nos convida a fazer nossa escolha do direito, para nos ligarmos com os instrumentos celestes, adotarmos princípios que hão de restaurar em nós a imagem divina. Na Sua palavra escrita e no grande livro da natureza, Ele revelou os princípios da vida. É nossa obra obter conhecimento desses princípios e, pela obediência, cooperar com Ele na restauração da saúde do corpo bem como da alma” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 114, 115).
Em Sua Palavra, Deus deu orientações claras acerca de comida (Gn 1:29; 3:18; 7:2; 9:3, 4; Lv 11:1-47; 17:10-15; Dt 14:3-21) e bebida (Lv 10:9; Nm 6:3; Pv 20:1; 21:17; 23:20, 29-35; Ef 5:18). A dieta vegetariana é o ideal de Deus para o ser humano (Gn 1-3) e também a abstinência de qualquer tipo de bebida alcoólica e de tudo que seja prejudicial à saúde humana, como bebidas cafeinadas e drogas (Êx 20:13; 1Co 3:17; 6:19; 10:31). As boas coisas que Deus criou para o ser humano devem ser usadas com equilíbrio e sabedoria (Pv 25:16, 27). As coisas más devem ser totalmente evitadas.
Alimentação adequada e abstinência de tudo que é prejudicial à saúde são dois dos oito remédios naturais que Deus prescreveu para a manutenção de uma vida saudável e equilibrada e para a cura de muitas doenças e sofrimento: “Ar puro, luz solar, abstinência, repouso, exercício, regime conveniente, uso de água e confiança no poder divino – eis os verdadeiros remédios. Toda pessoa deve possuir conhecimentos dos meios terapêuticos naturais e da maneira de aplicá-los. [...] Aqueles que perseveram na obediência à suas leis ceifarão galardão em saúde de corpo e de alma” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 127).

Conclusão

As recomendações apresentadas neste documento são conselhos e orientações a serem seguidos com oração, como resultado de profundo relacionamento pessoal com Deus, na busca de suas verdades e de sua presença na primeira hora de cada dia. Elas não devem ser usadas como um elemento de crítica ou julgamento de outros, mas como apoio para a vida pessoal. A Palavra de Deus e os conselhos divinos nos mostram como viver um estilo de vida que seja uma resposta de amor à bondade, à graça e ao infinito amor de Deus por nós. O fruto do Espírito deve permear todas as dimensões do nosso viver, proporcionando equilíbrio entre os aspectos interiores do ser e os exteriores do fazer. O resultado disso será nossa própria felicidade e bem-estar, e o desenvolvimento da nossa salvação em todos os aspectos desejados por Deus. E, por fim, estaremos lançando uma das bases fundamentais para o cumprimento de nossa missão profética, esperando em breve ouvir dos lábios do próprio Jesus: “Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor” (Mt 25:21).




terça-feira, 16 de abril de 2013

DICAS PARA ORAR COM PODER


Introdução
O pastor Paul Yonggi Cho perguntou a Billy Graham: "Se você tivesse oportunidade de dar três conselhos para o mundo, quais você daria?" Billy Graham respondeu: "Primeiro: Ore;  Segundo: Ore; e terceiro: Ore".

Leio este verso da Palavra de Deus para, agora, irmos diretamente à resposta para a seguinte e tão importante pergunta: Como orar com poder?
Neste capítulo 12 do livro de Atos, temos o registro de uma oração poderosa, que alcançou grandes resultados.

No v.5 lemos sobre a maneira e o método desta oração: "...a igreja orava intensamente a Deus".

A primeira coisa a ser notada neste versículo é a expressão "a Deus".

A ORAÇÃO QUE TEM PODER É AQUELA QUE É DIRIGIDA A DEUS

Alguns podem dizer: "Mas, toda oração não é feita a Deus, não é dirigida a Deus?"
Não. Tem muita oração sendo feita tanto em público quanto no quarto de escuta, em particular, que não é feita a Deus.
É feita ao nada... a pessoa fecha os olhos para orar e se põe a imaginar um montão de coisas, enquanto ora ou é guiada por outros em oração (isso acontece muito durante o culto da igreja...).

Entra-se no quarto, fecha-se a porta e inicia a oração... mas a pessoa pensa: "Estou sozinha aqui... estou falando comigo mesma".

Para que a oração seja realmente feita a Deus, dirigida a Deus, é preciso, primeiro, que a pessoa tenha uma aproximação consciente de Deus - uma compreensão clara de que quando ela orar, Deus estará se inclinando para ouvir.

Muitas vezes não oramos conscientemente a Deus porque nossa mente fica ocupada com aquilo que precisamos, ocupada com aquilo que queremos pedir.

Freqüentemente não nos ocupamos com Aquele a quem estamos orando, mas com aquilo que queremos. Não há poder nesse tipo de oração.

Mas quando realmente nos colocamos na presença de Deus, tomando consciência de que nos encontramos com Ele, espiritualmente face a face, então há poder.

Então, se quisermos orar com poder, a primeira coisa que devemos fazer é realmente nos colocarmos, conscientemente, na presença de Deus.
Antes de fazermos qualquer pedido, antes de falarmos qualquer coisa ou pronunciarmos qualquer palavra, devemos ter a consciência de que estamos falando com Deus, e devemos crer que Ele está ouvindo.

Isto é possível mediante a ação do Espírito Santo... devemos pedir: "Espírito Santo me leve realmente à presença de Deus... eu sei que devido ao atributo da onipresença, Deus está presente, mas, oh! Espírito Santo, me envolva em Sua presença... eu quero mergulhar, quero me envolver em Ti".

A gente não deveria ter pressa em falar até que o Espírito Santo nos tenha levado à sala do trono.
A pressa tem sido o mal do século... estamos mal acostumados com as facilidades da vida moderna: o self-service, o celular, o forno microondas, o controle remoto... que em tudo queremos rapidez.

Porém, se quisermos orar com poder, essa pequena expressão do versículo deve ficar gravada em nosso coração: "a Deus", dirigir a oração a Deus... primeiro, precisamos nos certificar de ter entrado na sala do trono, nos certificar de ter o pensamento voltado para Deus.

...a segunda coisa a ser notada neste versículo é a expressão "intensamente".

A ORAÇÃO QUE TEM PODER É AQUELA QUE É FEITA INTENSAMENTE

Numa versão da Bíblia aparece a palavra "contínua"... na NTLH, está escrito que  "a igreja continuava a orar com fervor".
Porém a Nova Versão Internacional (NVI) da Bíblia, captou melhor o sentido da oração aqui... esta igreja do primeiro século, orava intensamente - isto é, orava da mesma maneira como o evangelho de Lucas mostra ter Jesus orado no Monte das Oliveiras (Lc 22.44).

No evangelho de Lucas lemos que Jesus, "Estando angustiado, ele orou ainda mais intensamente [a mesma palavra no original, usada lá em At 12.5]; e o seu suor era como gostas de sangue que caíam no chão".

Na Carta aos Hebreus 5.7, lemos sobre como Jesus orava, sobre como Jesus fazia oração. Lemos: "Durante os seus dias de vida na terra, Jesus ofereceu orações e súplicas, em alta voz e com lágrimas...".

Se Jesus entrasse hoje em nosso meio, para fazer oração, eu penso que Ele deixaria muitos crentes incomodados... primeiro, porque a oração dEle seria em alta voz, gritada em certos momentos, e segundo, seria também uma oração com choro, uma oração emocionada, de soluços e gemidos... e a gente prefere oração silenciosa, daquelas calminhas...

Mas a Bíblia nos ensina em Rm 15.30, pelo pedido de Paulo aos crentes, que lutemos com ele em suas orações.
Lemos isto: "Recomendo-lhes, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que se unam a mim em minha luta, orando a Deus em meu favor".

O apóstolo Paulo usou a palavra luta, uma palavra própria dos jogos olímpicos, nos quais, os atletas colocam todo o empenho, toda a força, toda a alma...

Portanto, isto significa o seguinte: a oração com poder é aquela que fazemos intensamente, quando colocamos nela toda a nossa alma.
Um servo de Deus chamado RA Torrey, analisando bem os dias atuais, observou isto: "Muito da nossa oração moderna não tem poder porque não tem coração".

Nós temos, irmãos, corrido para a presença de Deus com uma lista de pedidos na mão, que apresentamos pra Ele e logo nos levantamos e vamos embora... e, se alguém nos perguntar uma hora depois pelo que oramos, freqüentemente não sabemos dizer.
Oramos, na maioria das vezes, somente quando estamos em necessidade, quando estamos em perigo... Como se passou na sala de aula certa vez. A professora perguntou pr'os alunos: "Quem aqui faz oração antes das refeições?" Todos levantaram a mão, menos Joãozinho. "Joãozinho! Você não ora antes das refeições?" "Não, fessora... Lá em casa não precisa! A minha mãe cozinha muito bem!"

Irmãos, se pomos pouco do nosso coração nas orações que fazemos, não podemos esperar que Deus ponha muito do coração dEle nelas.

Há uma modalidade de oração que é calma, serena e tranqüila, mas existe algo como  luta na oração.
Jesus lutou em oração... o Senhor orava tão intensamente, que em suas orações havia clamor e lágrimas... e Paulo pediu aos irmãos de Roma que lutassem com ele em suas orações.

Ah! Quando nos aproximarmos de Deus com uma intensidade de desejo, que nos leve a clamar e a chorar, então experimentaremos o que é orar com poder.

E como podemos chegar a esse ponto?
A explicação de como alcançarmos isto está em Rm 8.26: "Da mesma forma o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza, pois não sabemos como orar, mas o próprio Espírito [aleluia!] intercede por nós com gemidos inexprimíveis".

Novamente aqui, se quisermos orar com poder, devemos esperar que o Espírito Santo nos ensine a orar.

É neste ponto que entra o jejum... em Dn 9.3 lemos que Daniel voltou o rosto "ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, pano de saco e cinza".

Alguns pensam que o jejum saiu de moda; mas quando lemos a Bíblia, vemos que ele era praticado regularmente pela igreja (At 14.23; 13.2-3).

Irmãos, se quisermos orar com poder, devemos orar com jejum.
Naturalmente, isto não significa que toda a vez que for fazer oração, você precise jejuar...

Mas há períodos de emergência, há períodos críticos no trabalho, na família, ou em nossa vida particular, quando é preciso que deixemos de lado a satisfação de apetites naturais, a fim de nos entregarmos inteiramente à oração.

Sabe, existe um poder especial na oração com jejum... há poder na determinação sincera, há poder na busca intensa... há poder em deixar de lado tudo o mais, a fim de voltar nosso rosto para encontrar a Deus!

...e uma terceira coisa a ser notada neste versículo é a expressão "da igreja".

A ORAÇÃO QUE TEM PODER É AQUELA QUE É FEITA PELA IGREJA

Há poder na oração em grupo (diga isto à pessoa do seu lado)... há poder na oração em conjunto.
O príncipe dos pregadores, Carlos Spurgeon, escreveu num artigo: "A oração coletiva dos crentes é a primeira parte de um Pentecostes; a conversão dos pecadores, a outra. Começa somente com "uma reunião de oração", mas termina com um grande batismo de milhares de convertidos". É poderosa a oração em concordância.

Claro que há poder na oração de uma só pessoa... Tiago escreveu que "A oração de um justo é poderosa e eficaz" (Tg 5.16)... mas há um poder muito maior na oração em conjunto.
Quando você precisar da oração de alguém em seu favor, não peça apenas que se orem por você, mas se una com um ou dois e façam oração juntos... tem crente que não ora nem sozinho e nem com os outros (está errado!), aliás, quando vê os outros, vai logo pedindo: "Irmãos, cês oram por mim". Estes até já foram adequadamente apelidados de "Crentes Seis Horas" - cês oram por mim...

Irmãos, lemos em Mt 18.19, esta bênção que Jesus pronunciou: "Também lhes digo que se dois de vocês concordarem na terra em qualquer assunto sobre o qual pedirem, isso lhes será feito por meu Pai que está nos céus".

Observem que Jesus não falou que se dois concordarem ao pedir, mas se concordarem a respeito daquilo que pedirem...

Duas pessoas podem concordar em pedir uma mesma coisa ao Senhor (Ex.: vamos pedir a Deus um auditório, maior que esse, lá no centro da cidade), mas pode não haver um verdadeiro acordo a respeito daquilo que pediram... um poderia pedir algo com muita sinceridade, o outro poderia fazer apenas para agradar o amigo...

Então, se e somente se houver concordância, haverá oração com poder.

Foi o que Jesus falou: "se dois de vocês  estiverem em perfeita harmonia com respeito ao que possam pedir a Deus, isso lhes será concedido por meu Pai".

Irmãos, quando o Espírito Santo coloca o mesmo fardo em dois corações, em tal oração há poder - um poder absolutamente irresistível!

Conclusão
A oração que tem poder é aquela que é dirigida a Deus...
Então, antes de falar com Deus, aprenda a concentrar-se nEle, a envolver-se nEle.

A oração que tem poder é aquela que é feita intensamente...
Então, não aprisione as emoções; lute em oração, seja intenso, libere suor, clamor e lágrimas.

A oração que tem poder é aquela que é feita em concordância...
Então, ore sozinho, mas não apenas sozinho; peça que orem com você e não apenas por você!